O Noticias de Fafe entrevistou Alice Soares, Diretora Executiva da Escola Profissional de Fafe

O Noticias de Fafe entrevistou Alice Soares, Diretora Executiva da Escola Profissional de Fafe, no âmbito do início do ano letivo 2023/2024. A entrevista foi publicada na edição desta sexta-feira, dia 8 setembro de 2023, onde aborda vários temas do Projeto Educativo.

– Noticias de Fafe: Quantos alunos para este regresso às aulas? Um número crescente ou está a diminuir?

– Alice Soares: Para o ano letivo 2023-2024 estão de regresso ás aulas cerca de 160 alunos.

Este número de alunos mantem-se aproximadamente o mesmo, tendo em consideração que a nossa oferta formativa se baseou na reposição de cursos. 

A abertura do ano escolar terá início com a receção aos docentes no dia 12 de setembro e a receção aos alunos no dia 14. O início das atividades letivas terá lugar no dia 15 do corrente mês.

 O corpo docente está composto mantem-se praticamente, mantendo-se o mesmo no ano anterior, pelo não será necessário recorrer a novas contratações.

– NF: Quais as expectativas para este ano letivo?

– AS: A semelhança dos anos transatos, mantenho as mesmas expectativas uma vez que as metas traçadas pela Direção da Escola foram plenamente atingidas. Conto com uma equipa pedagógica competente coesa e motivada, de forma a proporcionar aos alunos um ambiente educativo positivo e saudável. É importante que os alunos estabelecerem uma relação de empatia com toda a comunidade educativa, sendo este um dos pilares fundamentais para o sucesso das suas aprendizagens. No que me diz respeito irei encetar ações curriculares e extracurriculares para que este desígnio se concretize, alias como bem sendo hábito nesta instituição.

Relativamente às entidades externas (empresas), que constituem um elemento fundamental na consolidação dos conhecimentos em contexto de trabalho, espero continuar a contar com a sua exemplar colaboração neste processo.

– NF: Quais os cursos com mais procura?

– AS: Os cursos que revelam maior procura são na área de vendas, informática e computação. Cursos estes que temos mantido ao longo dos últimos anos, porque vão de encontro ás necessidades do tecido empresarial do meio envolvente.

A escola continuará a apostar em projetos que permitam aos alunos a consolidação dos seus conhecimentos e o contato com outras realidades, que sejam o reforço à motivação dos nossos jovens para o processo ensino aprendizagem.

– NF: Qual o projeto educativo que pretendem para a Escola Profissional?

– AS: Esta escola assenta num projeto educativo direcionado para o mundo do trabalho, com grande enfoque nas necessidades empresarias locais. É nossa preocupação capacitar os nossos formandos com conhecimentos que lhes permite inserir-se no mundo do trabalho ou prosseguir estudos no ensino superior, partindo de uma base mais sustentada que este tipo de ensino proporciona.

– NF: O regresso às aulas já será nas novas instalações, na antiga Goldman?

– AS: Este ano as turmas serão repartidas entre a escola situada na praça 25 de Abril e as novas instalações. Esse facto deve-se à apresentação de 2 candidaturas a 2 centros tecnológicos especializados, um de Informática e outro Industrial. Com a previsível aprovação destes 2 CTE’s, a nossa oferta formativa alterar-se-á significativamente, e consequentemente todo o investimento inicialmente previsto será alterado, quer em termos de infraestruturas quer em termos de equipamentos. Assim, os trabalhos nas novas instalações estão suspensos até 21 de setembro de 2023, data da saída dos resultados do concurso dos Centros Tecnológicos Especializados.

– NF: Quer deixar algumas palavras aos pais e alunos?

– AS: Aos pais que constituem um elemento essencial neste processo, apelo que fiquem atentos aos seus educandos, que os acompanhem na sua formação individual no meio familiar, que se tornem mais participativos e interventivos junto da comunidade escolar, para que todos consigamos uma educação cada vez mais inclusiva, em que os valores de cidadania estejam presentes na individualidade de cada um.

Aos alunos, desejo que encarem esta etapa como uma oportunidade que lhes vai proporcionar um futuro mais promissor, que sejam capazes de respeitar a diversidade e os valores socioculturais de cada um, e se tornem cidadãos ativos e interventivos numa sociedade cada mais exigente e em constante transformação, em que o conhecimento diversificado permita uma adaptabilidade aos novos desafios.